A teofania (manifestação de Deus) representada dá-se segundo as escrituras depois do anúncio por Jesus da sua morte aos apóstolos.
Sabemos que os discípulos ficaram dececionados, desanimados e acharem que o seu seguimento tinha sido um fracasso. O Senhor não era o rei que esperavam e não conseguiam entender o que era a ressurreição, do viver de novo e para sempre,
Esta subida ao monte foi uma forma de Jesus lhes mostrar o mistério e confortá-los e consolá-los.
É num monte que Deus Se revela; e, no alto de um monte (Tabor), Ele faz aliança com o seu Povo. O monte é o lugar de encontro com Deus.

O iconografo olhou a transfiguração como uma antecipação do esplendor, que encherá a noite da Páscoa.
O alo iluminado que o pintor colocou á volta de Jesus tem uma luz diferente de todo o quadro. Nessa altura os discípulos conseguira ver Jesus como homem, mas também como Deus.
Moisés e Elias tinham anunciado isso, tinham dito que ele era o messias salvador que com o seu povo tinha feito a nova aliança. A certeza de quem o seguisse teria a salvação.
Por isso a presença dos dois profetas sossegou os 3 discípulos alegrou-os e gostariam de ficar lá fora da realidade concreta do dia a dia.
Mas são chamados á ordem por Deus pai em forma de nuvem. “Escutai o que Ele diz”, sabemos muito bem que é preciso descer à realidade concreta do mundo e fazer algo para transformá-lo e ouvir isso de Deus mesmo que disfarçado de nuvem assusta. daí estarem representados deitamos no chão e não olhando paro alto.

Iconografia          como se pinta um icone