medusa 254x300A palavra Glíptica Deriva do verbo grego “γλυπτω”, que significa a arte de gravar gemas – uma arte que remonta a épocas pré-romanas e que pode ser feita por incisão (no caso dos entalhes) ou por desbaste, em camadas (nas gemas polícromas, como a ágata, o ónix e o sardónix), de modo a fazer sobressair as figuras talhadas em relevo (no caso dos camafeus). Usadas em anéis, brincos, pendentes, pulseiras e colares, nelas encontramos uma grande variedade de temas, com clara predominância dos mitológicos. Mas, há uma outra importante particularidade, comum também às peças orientais: análises laboratoriais revelaram, que há exemplares, com vestígios de pintura e/ou cola por debaixo da pintura e/ou restos de metais usados para os pintar (ouro, prata, cinábrio, entre outros). O que mostra que, na Antiguidade, para além do colorido próprio de cada tipo de gema, a decoração das peças glípticas era reforçada pelo uso de cores diversas, de forma a fazer realçar o motivo nelas gravado.
Recordemos que estas peças nasceram com a função primordial de selo, como necessidade de autenticar a propriedade. Mais tarde foram adquirindo outras funcionalidades, nomeadamente de adorno.
A coleção do museu, muito pouco conhecida do publico, embora muito bem exposta, é composta de 112 peças datadas desde o seculo III AC até ao sec. XIX.

 

                             A gliptica 

 

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